quinta-feira, 19 de julho de 2007

Sol de vidro

"O coração na sombra do relógio,
que será de nós, que será de vós,
as virgens passam implorando
o soldado morto na colina.

Vem de ti o rumor sem número,
pontes, archotes, o que será mais,
música e tarde para o fim,
este instante não é o soluço.

Quieto no tempo um lampião
acende as mulheres atrás dos copos,
você sempre com a mesma boca
não por que pressentimento
acorda, Princesa, é o sol de vidro."

- Drummond

3 comentários:

Anônimo disse...

...
(Você sabe que eu não entendo muito bem a poesia de Drummond [exceto pelo BOLO])

Anônimo disse...

...

Você sabe que eu também não entendo muito poesia. Nenhuma delas.

Mas se você gosta é porque deve ser bom! ^-^"

Mariá disse...

Sinceramente? Eu também não entendo muito bem... mas eu gosto XD

BOOOLOOO!!! XDDDD Kel devia procurar essa!